Thomas Oldham
Thomas Oldham (Dublin, 4 de maio de 1816 — Rugby, 17 de julho de 1878) foi um geólogo irlandês.[1][2] BiografiaThomas nasceu em Dublin, na Irlanda, em 1816. Ingressou na Universidade de Edimburgo, onde cursou engenharia civil, bem como geologia, sob a orientação do professor Robert Jameson.[3] Em 1838, retornou à Irlanda para trabalhar como assistente de Joseph Ellison Portlock, enquanto estudava a geologia de Derry, na Irlanda do Norte e os arredores.[3] No ano seguinte, tornou-se curador e secretário assistente da Sociedade Geológica de Dublin, bem como do Instituto de Engenheiros Civis da Irlanda.[3] Em 1844, foi indicado como professor assistente de engenharia no Trinity College, em Dublin.[4] Em 1850, casou-se com Louisa Matilda Dixon, de Liverpool. No mesmo ano, se demitiu da Sociedade Geológica e do Trinity College para trabalhar no Serviço Geológico da Índia. Foi o primeiro geólogo irlandês a imigrar para o subcontinente indiano. Seu irmão Charles o seguiu depois, além de mais outros 12 geólogos.[4] ÍndiaNa Índia, foi o supervisor do programa de mapeamento que visava identificar as camadas produtoras de carvão no país. A equipe de Thomas fez grandes descobertas neste programa. Henry Benedict Medlicott cunhou o nome "Gondwana Series" em 1872. O filho mais velho de Thomas, Richard Dixon Oldham, identificou três tipos de ondas sísmicas produzidas por terremotos, baseando-se em observações feitas depois do Grande Terremoto de Assam, em 1897. Richard mostrou em 1905 os padrões iniciais das ondas e sugeriu que o núcleo do planeta fosse líquido. Seu filho mais velho, Henry, se tornaria geógrafo do Kings College, em Cambridge.[4] Aposentadoria e morteThomas se aposentou de seu cargo na Índia em 1876 devido à saúde fragilizada e se mudou para Rugby, na Inglaterra. Em reconhecimento ao seu trabalho pioneiro, a Royal Society lhe conferiu a Medalha Real (1875).[5] Thomas morreu em 17 de julho de 1878, aos 62 anos.[6][7] Referências
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