Marc Sangnier![]() Marc Sangnier, nascido no dia 03 de abril de 1873, em Paris (França) - falecido no 28 de maio de 1950, em Paris, foi um jornalista e político francês, o fundador do "Le Sillon" e um dos promotores do catolicismo social. Biografi19Nasceu em uma família burguesa[1].Entre 1879 e 1894, estudou em um colégio católico. Em 1895, passou no exame de admissão para a Escola Politécnica, mas cursaria direito, concluindo curso em 1898. Em 1894, começou a participar da direção o jornal "Le Sillon, que se propunha a defender um cristianismo democrático e social, fundado por Paul Renaudin. Esse jornal estava alinhado com as ideias de do Papa Leão XIII, publicadas na Encíclica "Rerum Novarum", de 1891. Em 1899, o Le Sillon tornou-se o órgão de um vasto movimento de educação popular que reunia jovens trabalhadores e filhos de integrantes cujo objetivo era reconciliar as classes trabalhadoras com a Igreja e a República. Em 1901, contando com o patrocínio católico, Sangnier criou círculos populares que ofereciam cursos e organizavam palestras. Em 1905,:
Em 1906, o movimento foi ampliado para incluir protestantes e judeus, passou a dialogar com os não-crentes e aceitar a separação entre o Estado e a Igreja[3]. Por outro lado, o movimento era enfraquecido, devido à oposição dos setores mais conservadores da Igreja Católica, então fortemente influenciados pelo documento "Syllabus Errorum", publicado pelo Papa Pio IX, em 1864[4] [5]. Em janeiro de 1910, o Papa Pio X condenou expressamente o movimento, por meio da "Acta Apostolicae Sedis"[6]. Nesse contexto, teve que iniciar uma atividade política laica. Atividade política laicaFundou o jornal diário, denominado como: "La Démocratie". Em 1912, fundou a "Ligue de la jeune République" (Liga da Jovem República). Fez campanha pela igualdade cívica para as mulheres, representação proporcional e por uma legislação social robusta. Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), lutou durante 18 meses e foi condecorado com a "Cruz de Guerra" e com a Ordem Nacional da Legião de Honra. Entre 1925 e 1927, foi prefeito de Boissy-la-Rivière. Acreditava que Tratado de Versalhes humilhara a Alemanha e, portanto, criou condições para um crescente revanchismo na Alemanha. Desse modo, foi um defensor da reconciliação franco-alemã. Nesse contexto, em 1926, ajudou a organizar um "Congresso de Paz", que contou com personalidades como Aristide Briand, Ferdinand Buisson (presidente da Liga dos Direitos Humanos), o abade alemão Franz Stock, o jovem Pierre Mendès France, entre outros. Mas seu pacifismo foi rejeitado e, isso, em 1929, resultou no insucesso eleitoral. Depois disso, passou a se dedicar totalmente à causa pacifista. Depois de um encontro com Richard Schirrmann, que fundou os primeiros albergues da juventude na Alemanha, ele fundou, em 1929, o primeiro albergue da juventude na França. Em 1932, fundou um jornal semanal, denominado como: "L'Éveil des peuples" (Despertar dos povos), para divulgar suas ideias. Esse jornal publicou alguns artigos de Pierre Cot e René Cassin. Em 1940, após o início da Ocupação da França pela Alemanha Nazista, passou a apoiar a Resistência Francesa e foi preso pela Gestapo por algumas semanas. Após a Libertação da França, foi eleito deputado por Paris pelo Movimento Republicano Popular. Obras
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Referências
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