Cláudia Ohana
Maria Cláudia Silva Carneiro, mais conhecida como Cláudia Ohana (Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1963), é uma atriz e cantora brasileira. Com uma vasta carreira artística, Ohana já transitou entre a televisão, o cinema e o teatro, mas também no ramo musical. Sua estreia nos cinemas foi com o filme Amor e Traição, de 1979, destacando-se posteriormente em outras produções; ao lado do cineasta Ruy Guerra, com quem fora casada, atuou em Erêndira (1983), Ópera do Malandro (1986) e Kuarup (1989), além de Luzia Homem (1987), este último dirigido por Fábio Barreto. Na televisão, ficou conhecida pelo grande público após interpretar a protagonista-título na primeira fase de Tieta (1989). No entanto, em 1991, Ohana interpretou um de seus papéis mais lembrados pelo público até os dias de hoje, o da roqueira vampiresca Natasha Rebelo em Vamp. Em 1995, viveu outra personagem emblemática, sua primeira vilã, Isabela Ferreto, na polêmica telenovela A Próxima Vítima, pela qual ganhou o Prêmio Contigo de melhor vilã do ano. BiografiaÉ filha da montadora de cinema Nazareth Ohana Silva,[1] falecida em 1978, e do pintor Arthur José Carneiro. Tem uma irmã mais velha chamada Cristina e é meia-irmã do escritor e autor de telenovelas João Emanuel Carneiro, com quem já trabalhou em A Favorita. Iniciou a carreira no cinema em 1979, em Amor e Traição. Depois faria outros filmes conhecidos, como Menino do Rio (1982), Erendira (1983), Ópera do Malandro (1985), Luzia Homem (1987), Kuarup (1989) e Erotique (1994). Na televisão, sua primeira aparição foi na novela Dancin' Days, em 1978, como figurante, seguida pelo seriado Obrigado, Doutor (1981). Depois ela atuaria nas novelas Amor com Amor Se Paga (1984) e Tieta (1989), em que fez uma curta participação como a jovem Tieta. Atuou também nas novelas Rainha da Sucata (1990), Fera Ferida (1993/1994), A Próxima Vítima (1995), Zazá (1997) e As Filhas da Mãe (2001). Porém, a novela mais marcante de sua carreira foi Vamp (1991), em que ela vivia a vampira roqueira Natasha, sua personagem de mais sucesso. Para a trilha sonora dessa novela, ela mesma cantou Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones. Ela afirmou que, na época de Vamp, mal podia sair de casa, devido ao assédio dos fãs, e que começou a gostar de trabalhar na televisão graças a essa novela. Em 2003, trabalhou na telenovela Canavial de Paixões, em que interpretou a bondosa Débora, no SBT, o único trabalho fora da Rede Globo. No teatro, sua primeira peça foi The Rocky Horror Show, mas outra peça de destaque foi Carmen. Posou nua para a Playboy, pela primeira vez, em fevereiro de 1985 e, novamente, em novembro de 2008. Seu primeiro ensaio se tornou histórico, por mostrar a pouca depilação púbica da atriz, até mesmo para a época. Recentemente, em uma participação no programa Amor & Sexo, Cláudia brincou com o assunto, afirmando que, "para frustração de muitos, eu me depilo".[2] Vida pessoalApesar de ser filha da montadora Nazareth Ohana, Cláudia foi criada pela tia materna, Denise Ohana.[3] Foi casada com o cineasta Ruy Guerra entre 1981 e 1984,[4] com quem teve uma filha, chamada Dandara Guerra, nascida em 10 de outubro de 1983, também atriz. Cláudia é avó de Martim, nascido em 24 de maio de 2005, e Arto, nascido em 19 de agosto de 2012,[5] filho de Dandara com o ator Álamo Facó. Cláudia também é tia da cantora Bárbara Ohana.[6] FilmografiaTelevisão
Filmes
Discografia
Prêmios e indicações
Referências
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