Santa Branca
Santa Branca é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se no Vale do Paraíba, na Região Imediata de São José dos Campos, a uma latitude 23°23'48" sul e a uma longitude 45°53'02" oeste, estando a uma altitude de 648 metros. Sua população estimada em 2021 pelo IBGE era de 14 925 habitantes. Segundo o Censo do IBGE de 2010, a população naquele ano era de 13 763 habitantes.[2] HistóriaSanta Branca ou a “Cidade Presépio”, como foi denominada pelos munícipes antigos, completou 184 anos. Segundo Sarkis Ramos Alwan, historiador da cidade, Santa Branca leva esse título desde a década de 50, onde era tradição dos municípios do estado de São Paulo levarem um determinado brasão e codinome. O Juiz de Paz da época, Jarbas Queiroz, defendia Santa Branca como uma cidade acolhedora, singela, pequena, com ruas estreitas e com muitas ladeiras, lembrando com essa estrutura, um presépio e consagrando dessa maneira, o “apelido” do município. O símbolo é cultivado na entrada do município com um presépio de apresentação e boas vindas à cidade. De acordo com Sarkis, a origem do nome presta homenagem à padroeira Santa Branca. A imagem da santa é encontrada na Igreja Matriz histórica da cidade e, foi doada pelo Capitão Bibiano José Nogueira, que liderou o movimento para a construção de uma capela em homenagem à padroeira local. O município comemorou dia 22 de maio de 2016, 184 anos de existência. Sua data de fundação foi o ano de 1832. A raiz histórica da cidade de Santa Branca nasceu em 1652 com a Vila de Nossa Senhora da Conceição de Jacareí. A instalação de um governo local deu impulso ao povoamento e desenvolvimento da margem esquerda do rio Paraíba do Sul. Em 20 de Junho de 1833 o sargento-mór Victoriano José de Moraes, foi eleito pela Câmara Municipal de Jacareí como Juiz de Paz de Santa Branca. Aos poucos o município se estruturava com o núcleo das autoridades que deveria conduzir o destino do povo e da região, ainda que, dependente das autoridades de Jacareí. A vila foi crescendo e em 20 de fevereiro de 1841, a Assembleia Legislativa Provincial, aprovou o projeto de lei elevando o Curato à condição de Freguesia. Isso perdurou até 1856, quando a Freguesia foi promovida à condição de Vila. Em seguida, foi realizada a primeira eleição para a Câmara Municipal de Santa Branca. A posse deste colegiado eleito, por imposição da Câmara Municipal de Jacareí, foi realizada na cidade e não na Vila de Santa Branca. Apenas em 1908, o Capitão José Luiz de Siqueira passou a assinar documentos, atos e o expediente de rotina como Prefeito. Em finais de 1908, tomou posse o primeiro prefeito eleito de Santa Branca, Claudino José de Souza. Com forte influência da igreja católica, a Igreja Matriz de Santa Branca é uma das construções mais antigas e, considerada o cartão postal do município. Em 29 de março de 1832, ano de fundação do município, a Capela de Santa Branca foi elevada à condição de Capela Curada pelo bispo de São Paulo, Dom Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade. No ano seguinte, em 03 de julho de 1833, o Padre João Batista da Silva Borges tomou posse como capelão, sendo celebrada a primeira missa. Em 25 de julho do mesmo ano foi celebrado o primeiro casamento na capela. Santa Branca está situada no interior de São Paulo, o acesso à cidade é feito pela Rodovia Presidente Dutra, Rodovia Carvalho Pinto e Nilo Máximo, próximo ao aeroporto de São José dos Campos. O município contava em 2021 com uma população estimada de 14 925 habitantes.[2] O Rio Paraíba do Sul atravessa todo o território de Santa Branca. De acordo com o artigo 166, da Lei Orgânica do Município, o rio é patrimônio ecológico da cidade, assim como seus afluentes e a represa do Rio Paraíba do Sul. Com a predominância do setor industrial, a economia da cidade é diversificada e abriga indústrias não poluentes, um setor comercial e serviços que atende a demanda dos munícipes e turistas. Em função de seus recursos naturais e históricos, a indústria turística tem alta influência na economia local.
Os feriados municipais foram fixados na Lei Municipal nº 1545/2014, são eles:
Geografia
ComunicaçõesA cidade era atendida pela Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP), que construiu em 1971 a central telefônica. No ano de 1975 passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[5][6], que transferiu a concessão para a Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC)[7]. Em 1979 a cidade volta a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[8], até que em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[9]. Em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[10] para suas operações de telefonia fixa. BandeiraA configuração da Bandeira Municipal de Santa Branca é constituída com o fundo em cor branca, a margem lateral em cor vermelha, no centro a faixa azul e no canto superior direito, o Brasão Municipal, estabelecido através de projeto de Lei de autoria do vereador Renato Paiva Costa A Bandeira, idealizada por Wilson Chaves de Souza e Roberto Gonçalves em 1978, foi declarada símbolo oficial do município através da Lei Orgânica em 1990. Significado de cada uma das cores
BrasãoFlor de Liz e a corrente que a circunda, de prata, invoca a padroeira do município que é Santa Branca. A Flor de Liz simboliza a milagrosa Santa e a corrente lembra o seu martírio. À direita, o Brasão de Armas é em homenagem à Família Nogueira, lembrando José Joaquim Nogueira, a nobre figura da fundação da cidade, no qual doou um trecho de suas terras para servir de patrimônio à capela que seria erguida em homenagem a Santa Branca, de que Nogueira era devoto. O Brasão dos Nogueiras tem as seguintes características: tem por armas em campo de ouro, uma banda de prata, verde e cinco peças em faixas vermelhas. No segundo campo, de sinópla verde, tem uma faixa de prata ondulante, remetendo ao caudal do Rio Paraíba. Como suportes, o Ramo De Café frutificado na sua cor natural, pois foi à lavoura que deu riqueza a São Paulo e ao Brasil e, o trabalho incansável dos paulistas. O Feixe Da Cana, que simbolizava uma das riquezas do Município de Santa Branca. E a legenda “honor et Labor” (Honra e Trabalho), são o apanágio do nobre povo de Santa Branca. A Coroa Mural é a propriedade do Município e, o Capacete na sua cor natural, recorda a contribuição dos santabranquenses em todas as lutas pelo bem da Pátria comum. As duas datas 8/2/1841 é a data da elevação à freguesia da Capela Curada de Santa Branca e, a de 5/3/1856 é a criação do Município de Santa Branca pela Lei nº 1. Quanto às cores do Brasão, o vermelho é a simbologia do espírito de luta, da audácia e da tenacidade; o azul é o símbolo da nobreza e da seriedade; o verde que é a esperança lembra também, os campos férteis e as grandes pastarias do município de Santa Branca, cujos rebanhos constituem grande base econômica de produção. HinoMúsica: Waldemar Salgado Letra: Benedita Pereira de Albuquerque
Teu céu, o mais lindo que já vi. Tens um que de poesia que não pude, Explicar nestes versos que escrevi.
Tens no centro bem alto a tua cruz. Cravejada de Lâmpadas Brilhantes, Que nos lembra o madeiro de Jesus.
Abrigo no, teu solo hospitaleiro. Neste Mundo de tantas desventuras, Não desprezas o pobre forasteiro.
Para orgulho de um povo varonil. Que em teu solo a tristeza estanca, Bendizendo o glorioso Brasil. Referências
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