Djalma Sabiá
BiografiaDesfilou pela primeira vez na antiga Azul e Branco do Salgueiro aos doze anos.[1] Fundou o Acadêmicos do Salgueiro em 1953, escola de samba que surgiu das fusões das agremiações que atuavam no Morro do Salgueiro à época. Guardou consigo a ata de fundação da escola.[2] Pertenceu à ala de compositores do Salgueiro[3], tendo sido compositor de sambas da agremiação entre as décadas de 1950 e 1970. Em 1957 compôs Navio Negreiro, que ficou em quarto lugar no carnaval do Rio de Janeiro.[1] Foi a primeira vez que o sofrimento do negro na escravidão foi cantado no carnaval carioca.[4] Em 1959, compôs Viagens pitorescas ao Brasil ou Exaltação a Debret junto com Duduca do Salgueiro, samba que embalou o vice-campeonato da agremiação.[1] Em 1964 compôs Chico Rei ao lado de Geraldo Babão e Jarbas Soares de Carvalho, que terminou com mais um segundo lugar.[1] Voltaria a ganhar uma disputa de samba-enredo em 1976, com Valongo, enredo que terminou em quinto lugar.[1] Na década de 1980, ocupou funções administrativas no Salgueiro. Em 1981, foi vice-presidente no período em que Sillos de Oliveira foi presidente da agremiação.[5] Também foi diretor de carnaval da escola de samba.[6] Djalma Sabiá era o último fundador do Salgueiro ainda vivo. Em 2018, tornou-se presidente de honra da agremiação.[7] Morreu no dia 10 de novembro de 2020, aos 95 anos.[6] Em 2021, o Salgueiro lançou como mascote oficial um sabiá, em homenagem a Djalma.[8][9] ComposiçõesSambas de enredo "Brasil, Fontes das Artes" (Salgueiro, 1956)[10] "Navio Negreiro" (Salgueiro, 1957)[11] "Um Século e Meio de Progresso a Serviço do Brasil - Homenagem ao Corpo de Fuzileiros Navais" (Salgueiro, 1958)[12] "Viagem Pitoresca Através do Brasil - Debret" (Salgueiro, 1959)[13] "Chico-Rei" (Salgueiro, 1964)[14] "Valongo" (Salgueiro, 1976)[15] Premiações
Referências
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